Tod Browning é fantástico. Sendo um cineasta de universo todo próprio, é interessante como o aspecto circence perpassa alguns de seus melhores filmes que abordam lados obscuros da natureza humana. Como em "Freaks" ou "The Unknown", o espetáculo em "The Show" empresta uma aura onírica a dramas nos quais a corrupção da virtude está em jogo. Acontece que o senso de irreversibilidade incômoda que dá tons gerais a "Freaks" e "The Unknown", aqui é abrandado pelo que se pode chamar de autêntico final feliz; mesmo assim, os aspectos sombrios do enredo não desbotam durante o desenrolar da trama. Válido.
Destaque para a atuação de Lionel Barrymore.
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