Aqui Elvis Presley é Johnny Tyronne, herói de ação nas grandes telas e fora delas também. Basta considerar tal premissa para concluir que "Feriado no Harém" não é um filme para ser levado a sério. Para aumentar o clima caricatural, além de um cultura árabe retratada de maneira estereotipada e pasteurizada, fator condizente com os padrões gerais hollywoodianos, os números musicais, que contam com algumas canções muito boas, são bem deslocados. Aquela atitude tão comum a personagens do gênero musical, de sair cantando de repente do nada, que às vezes tanto incomoda, aqui é mais presente que em outros filmes com o Rei onde suas apresentações são melhor contextualizadas. Nestes filmes, por exemplo, o personagem de Elvis seria um músico chamado ao palco para cantar com uma banda: esta criação de atmosfera aumenta a verossimilhança e credibilidade da obra.
Enfim, credibilidade não é algo para se levar em consideração ao assistir "Harum Scarum". A grande sacada é se deixar levar pela curiosidade com relação à maneira como introduziram Elvis Presley no "mundo árabe", preparar pipoca e refrigerante, não esquecendo de reservar um espaço para dançar. E pronto. O filme vai ser aproveitado como deve e merece. O resto é a conclusão de que o Rei se sai melhor com um pé fincado em James Dean e outro em Marlon Brando do que tentando encostá-los em Rodolfo Valentino.
Enfim, credibilidade não é algo para se levar em consideração ao assistir "Harum Scarum". A grande sacada é se deixar levar pela curiosidade com relação à maneira como introduziram Elvis Presley no "mundo árabe", preparar pipoca e refrigerante, não esquecendo de reservar um espaço para dançar. E pronto. O filme vai ser aproveitado como deve e merece. O resto é a conclusão de que o Rei se sai melhor com um pé fincado em James Dean e outro em Marlon Brando do que tentando encostá-los em Rodolfo Valentino.
Trailer em inglês sem legendas.
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