No entanto, muito embora Pabst se mostre um exímio diretor de atores, extremamente detalhista com relaçao às questões que envolvem o cenário como um todo, isso incluindo figurinos, sombras e até fumaça em cena; deve-se considerar que ele está longe de ser um inovador e experimentador de técnicas cinematográficas da época, como é o caso de um Murnau, por exemplo.
A própria Louise Brooks não era uma grande atriz. E quem disse que se precisa ser uma grande atriz para se fazer história? Clara Bow, Marilyn Monroe, Jayne Mansfield e Brigitte Bardot estão aí eternamente para corroborar com a teoria de que a criação de mitos é algo para além da compreensão humana. O carisma destas figuras na tela, a maneira como a atenção do espectador é dragada para elas é algo divino que faz das questões profissionais meramente burocráticas. E a figura representada por Brooks, aquela da menina de cabelo chanel, de uma beleza pura e sexualidade andrógina que está no imaginário de todo cinéfilo, presumivelmente estará ligada ao trabalho de Georg Wilhelm Pabst para sempre. Fato.
Para fãs da eterna moçoila e do diretor alemão recomenda-se uma checada no documentário "Lulu in Berlin" que está divido em quatro partes no youtube.
Filme completo no youtube legendado em inglês.
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