domingo, 13 de janeiro de 2013

A Cruz de Ferro (1977)

Em 1943, após uma nova e bem sucedida missão na frente Russa, o condecorado soldado Rolf Steiner é promovido a sargento. Enquanto isso, o arrogante capitão Stransky recebe a missão de comandar seu pelotão. Após uma sangrenta comandada por Steiner contra as tropas russas, o covarde Stransky mente dizendo que foi ele quem liderou os soldados no combate e exige ser condecorado com a "Cruz de Ferro". Para comprovar sua atuação no combate, ele dá os nomes de Steiner e do tenente Triebig como testemunhas. Acontece que Steiner tem problemas com a arrogância de Stransky e se recusa a participar da fraude. Como vingangça, Stransky não transmite a ordem para que o pelotão de Steiner retorne de sua posição na frente de combate, assim sendo ele é abandonado sozinho e cercado pelos inimigos. Agora, para retornar, os soldados terão que lutar por suas vidas.


Sam Peckinpah faz um cinema viril. "A Cruz de Ferro" é um grande exemplo suado de um ótimo e autêntico Peckinpah. Muitas cenas de ação, extremamente bem elaboradas, são mostradas em câmera lenta, no que se pode considerar um recurso estilístico característico do diretor, usado de maneira a expor maior profundidade no sentido de causar impacto reverberante no espectador.
De um prisma altamente pacifista, incomumente retratando "humanidade" do lado alemão das trincheiras durante a Segunda Guerra Mundial, o filme ataca a carnificina com o niilismo. No desenrolar de seu enredo, conforme se acompanha a curva de personalidade de seu protagonista, qualquer estrutura hierárquica é desintegrada no caos da guerra, que se percebe tão natural quanto sem propósito. Vale conferir.
Aviso: a versão em dvd que está circulando no mercado nacional, do selo Spectra Nova, é péssima. A qualidade de imagem e som, que às vezes chega a ser dessincronizado, é horrível. Pra piorar, a legenda é de um português pífio. Não recomendada!

 Trailer sem legendas.

Download: torrent e legenda

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