quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Estripador de Las Vegas (2004)

"Estripador de Las Vegas" conta a história de um fotógrafo de moda cuja verdadeira vocação é matar. Assombrado por traumas de sua infância, ele se transforma em um serial killer. Sua namorada, Charlotte, nunca desconfiou de nada, mas ela logo descobrirá a verdade da pior maneira possível. Dirigido por Nick Palumbo, "Estripador de Las Vegas" tem sangue, sexo e brutalidade.


Legalzinho. Talvez o diretor, produtor e roteirista Nick Palumbo estivesse querendo realizar um filme de terror chocante, mas acaba por divertir o espectador com um hilário trash explicitamente acidental.
Mulheres cobertas de sangue - neste caso um sangue muito mal feito, diga-se de passagem - é quase que uma das conveções comuns ao horror no cinema. Este recurso, quando bem explorado, já salvou muitos filmes da completa irrelevância. Seria o caso em "Estripador de Las Vegas", onde o psicopata misógino que dá título ao filme não aparece em nenhum momento, nem por sugestão, estripando literalmente suas inúmeras vítimas.
Acontece que o mérito do filme não reside apenas na nudez "softcore" feminina ou em sua sanguinolência de quinta categoria. A atuação do protagonista é divinamente tosca em sua ingenuidade, tipo um Cigano Igor, tão expressivo quanto um bloco de concreto. É de morrer de rir.
Isso sem falar no cômico, porque previsível, constrangedor e enorme clichê: o serial killer em questão é um descendente de alemães que leva a vida atualmente nos E.U.A. Dá pra imaginar de qual postura política seus antepassados não muito distantes eram adeptos, não? Sem mais palavras.
No final, a impressão que fica é de que o espectador está sendo presenteado com a mesma estória com a qual já teve contato milhões de vezes antes, só que contada de maneira tão mambembe que, dependendo do humor de quem se dispõe a vivenciá-la, a experiência pode divertir. Afinal, o que é aquela parte final com uma frágil menininha vencendo o forte monstro de instinto assassino irrefreável numa briga senão uma piada?
Destaque para a pequena participação de Gunnar Hansen, o primeiro e eterno Leatherface.


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