domingo, 17 de junho de 2012

No Paraíso do Havaí (1966)

"Após ser demitido de empresas aéreas por ser muito namorador, um jovem piloto (Elvis Presley) se associa a um amigo inaugurando um serviço de charter no Havaí, para levar os turistas aos lugares mais belos. Lá ele aproveita para namorar algumas das beldades locais, que passam a lhe fornecer uma boa clientela. Mas tudo pode ir por água abaixo quando ele, ao transportar os cães de uma milionária, acaba quase provocando um acidente com o chefe da Agência de Aviação Federal."


Filmes com o Elvis Presley nunca são de todo ruins. Por essa razão, e somente por essa razão, "No Paraíso no Havaí" pode ser considerado mediano. A obra, de 1966, cheira a decadência. Ao contar apenas com o carisma de Elvis, sendo relapsa em quase todos os outros aspectos cinematográficos, esta produção por vezes quase expõe o Rei ao ridículo de ser uma paródia de si mesmo em prévias épocas áureas. E isso faz um triste sentido, uma vez que "No Paraíso..." parece um genérico de "Feitiço Havaiano", filme com Mr. Presley de 1961 muito mais divertido. Com atuações que não cativam e números musicais nem tão bons assim, o destaque fica para a cena em que Elvis interpreta a canção "A Dog's Life" enquanto pilota um pequeno helicóptero e uma bonita menina tenta ajudá-lo a controlar cinco cachorros que estão a tocar o terror dentro da pequena cabine - saudades de "Hound Dog".


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